O juiz criminal Fernando Moreira Freitas da Silva aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público contra o vereador Claudinho Serra (PSDB) e outros 21 investigados na operação Tromper. A partir de agora, eles são réus no processo sobre um esquema de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia.

Claudinho Serra faz juramento durante ato de posse como vereador de Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Câmara CGMS)
Claudinho Serra faz juramento durante ato de posse como vereador de Campo Grande (Foto: Reprodução/TV Câmara CGMS)

A decisão é dessa sexta-feira (19). No documento, o juiz reforçou que há “prova da materialidade dos crimes” e “indícios suficientes da autoria” na denúncia feita pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul com base nas investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Agora, os 22 réus terão um prazo de 10 dias para apresentar defesa contra as acusações feitas pelos promotores.

Confira os nomes dos réus:

  • Ana Claudia Alves Flores
  • Carmo Name Júnior,
  • Cleiton Nonato Correia
  • Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, Claudinho Serra
  • Edmilson Rosa
  • Fernanda Regina Saltareli
  • Heberton Mendonça da Silva
  • Jacqueline Mendonça Leiria
  • Luiz Gustavo Justiniano Marcondes
  • Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa
  • Maxilaine Dias de Oliveira
  • Milton Matheus Paiva Matos
  • Paulo Vitor Famea
  • Rafael Soares Rodrigues
  • Ricardo Jose Rocamora Alves
  • Roberta de Souza
  • Roger William Thompson Teixeira de Andrade
  • Saulo Ferreira Jimenes
  • Thiago Rodrigues Alves
  • Ueverton da Silva Macedo
  • Valdemir Santos Monção
  • Yuri Morais Caetano

A operação

A operação que investiga um esquema de corrupção na prefeitura de Sidrolândia, com fraudes em licitações e contratos administrativos, além do pagamento de propina a agentes públicos municipais, e já teve três fases.

A última foi realizada no dia 3 de abril e nela o vereador Claudinho Serra acabou preso.

Segundo a investigação, Serra, é o chefe da organização criminosa. Ele foi secretário municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica de Sidrolândia, antes de assumir o cargo de vereador em Campo Grande.

A defesa de Claudinho Serra nega a participação dele nos crimes citados pelo Ministério Público e cita que a prisão do vereador é desnecessária.

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